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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

12 de Julho (Terça-feira) – 2° dia: Escola Americana do Recife e Instituto Ricardo Brennand



    No segundo dia de imersão, acordei ao som da chuva forte. Ela tinha caído durante toda a noite e persistia pela manhã. Fiquei um pouco sob as cobertas, repassando tudo o que tinha vivido até então e checando na minha memória sobre a questão das atividades esportivas que seriam trabalhadas hoje. Até que o despertador tocou. Me levantei. Percebi então que, apesar de tê-lo programado para despertar um pouco mais cedo, tinha conseguido acordar minutos antes. As meninas também despertaram, e, uma vez que tinha levantado um pouco mais cedo, fui a primeira a ficar pronta. Antes de sair, falei com elas e combinamos de nos encontrar lá embaixo. Segui então para o refeitório, onde logo outros immersioners começaram a chegar. 

Diana (RN), Ísis (PE), Felipe (CE) e Gustavo (PE)


Após o café da manhã, fiquei conversando um pouco no refeitório e então fui para o lobby esperar pelo pessoal. Lá fora, a chuva caía ininterrupta; e em minha mente persistia o fato de que logo hoje teríamos programação ao ar livre. Esperava que o sol voltasse a brilhar. E quando a Ísis(PE) e a Diana(RN) estavam para retornar ao quarto, as acompanhei e pensei ser melhor pegar mais algumas coisas que talvez pudesse precisar durante o dia (como um guarda-chuva e um casaco.) :)

Eu, Ísis e Diana antes de descermos para o lobby.
Quando descemos novamente para o lobby, mais immersioners já tinham chegado. Ficamos conversando enquanto esperávamos, até que, pouco a pouco, todos chegaram. Às 8:00hs a.m. estávamos prontos para embarcar no ônibus e seguir rumo à American School of Recife (Escola Americana de Recife).

Immersioners no lobby do hotel antes de seguir para a American  School of Recife. 


No caminho, conversamos bastante sobre as atividades que seriam realizadas naquele dia. Estávamos todos preparados para a realização de atividades esportivas e na agenda havia a menção de alguns esportes norte-americanos que iríamos praticar. A questão da visita a Escola Americana era algo que também nos animava. Sabíamos que se tratava de uma instituição binacional, mas estávamos curiosos no tocante a metodologia de ensino, estrutura, etc. O Edvaldo Amorim (Consulado norte-americano) nos adiantou algumas informações sobre ela, e os immersioners de Recife, que já tinham ouvido falar a respeito, também fizeram ótimos comentários, o que aumentou ainda mais nossa expectativa.


Immersioners a caminho da American School of Recife

Minutos depois, chegamos à Escola Americana de Recife (EAR). A chuva ainda continuava, embora um pouco mais fraca. Descemos do ônibus direto para debaixo de uma cobertura.

Estacionamento da EAR. Ao fundo, uma placa com o símbolo da Escola.

Fomos recebidos pelo diretor que nos cumprimentou e nos guiou por um passeio rápido pela escola. Ao longo do corredor de entrada, estavam estantes com inúmeros troféus já conquistados pela Escola. Pudemos perceber que áreas verdes eram constantes e o incentivo à preservação do meio ambiente e à reciclagem estava presente. Passamos pela biblioteca, onde havia uma ala especial para crianças. Vimos também o refeitório e a quadra, onde mais tarde teríamos as dinâmicas de esportes. Ao decorrer do passeio o diretor explicou alguns fatos sobre a escola, como, por exemplo, seu período de ano letivo ser similar ao norte americano, iniciando o primeiro semestre em meados de agosto e o segundo em meados de fevereiro. Na EAR, os estudantes têm acesso tanto a preparação para o vestibular brasileiro como a orientação para estudos em outros países. Falou-se também sobre sua estrutura, seu corpo discente e docente. 

Inicio do tour pela Escola Americana. Ao longo do corredor, vimos várias estantes com troféus. Do outro lado, espaços abertos com bastante verde.
Eu, ao lado de uma das estantes de troféus.
Quadra de esportes da EAR. Ao fundo, a quadra de tennis.
Diretor fala um pouco sobre o perfil dos alunos da EAR. Não apenas norte-americanos, mas também brasileiros e alunos das mais diversas nacionalidades frequentam às aulas.
Entrada da biblioteca da American School of Recife.
 "Biblioteca: um lugar para aprender, descobrir, sonhar."
Entrada da ala infantil da Biblioteca.
Diretor da EAR fala aos immersioners. Na ala infantil, as crianças tem acesso a um ambiente que estimula a leitura.
Biblioteca da Escola Americana. Como os alunos estavam em recesso, a organização da escola estava aproveitando para reorganizar este espaço de estudo; o grande acervo da EAR é sempre atualizado.
Vista do refeitório da EAR. A decoração das festividades juninas ainda estava presente.

Seguimos então para o auditório, que era como um pequeno teatro. Seria lá onde teríamos uma melhor explicação sobre a Escola Americana e em seguida algumas lições teóricas sobre esportes com o Scott Chiverton, Senior English Fellow. 

No auditório, pouco antes do início da aula teórica sobre esportes.


Quem iniciou este momento foi o diretor da Escola Americana, que esclareceu as últimas questões em relação à EAR. Logo depois, a aula sobre esportes teve início com o Scott Chiverton. Foi falado sobre os esportes que são símbolos norte-americanos, como o beseball, o hockey, o American football, o basketball, etc. A questão da importância do ensino desportivo nas escolas também foi salientada, bem como a ligação de esportes brasileiros e esporte norte-americanos.  Durante a aula, a chuva não deu trégua. E como o ar condicionado estava ligado, fiquei feliz de ter um casaco naquele momento. 

Scott Chiverton e o diretor da EAR falam sobre os esportes.
Ao final deste momento, por volta das dez horas, pegamos nossas coisas e seguimos então para o refeitório, onde haveria o coffebreak. Durante o passeio pela escola, o tínhamos avistado de relance, mas só então pudemos ver como ele realmente se parecia com uma cafeteria, refeitório norte-americano, com aquelas mesas imeensas com bancos ao redor. Logo depois do refeitório, podíamos avistar as quadras  de esportes ao ar livre.


Algumas mesas do refeitório da Escola Americana. Ao fundo, a quadra de basquete e de futebol.

Sobre uma das mesas, estavam vários salgados, refrigerantes, achocolatados, sucos e garrafas de água. 

Mesa com coffebreak.
Além disso, tivemos a companhia de estudantes da Brigham Young University que estavam em intercâmbio aqui no Brasil. Super simpáticos, eles estavam maravilhados com a cultura brasileira e se mostraram mais do que dispostos a nos contar sobre sua cultura-mãe. 

English Immersioners e estudantes da BYU durante o coffebreak.
Meia hora depois, a aula sobre a prática de esportes teria início. Devido o tempo, ela teve de ser na quadra coberta mesmo. Inicialmente, houve uma explanação rápida da aula que teria tanto explicação visual como a prática dos esportes.
O primeiro esporte que iríamos praticar seria o beseball. E para exercitar as nossas habilidades, ao mesmo tempo em que para nos familiarizarmos mais com a bola e a luva, tivemos primeiro uma dinâmica.
Sob instruções do Scott Chiverton, fomos divididos em grupos que mesclavam immersioners com os estudantes da BYU. Ficamos, eu, a Tâmara (BA) e o Jacob em um dos grupos. 
Na primeira dinâmica, praticamos o arremesso de bola, onde eu e a Tâmara alternávamos na vez para arremessar. Na segunda, treinamos o recebimento e para isso passamos a usar luvas de beseball também alternadamente. No início achei um pouco estranho a questão das luvas, mas me acostumei rapidamente. Praticamos situações de bola alta e baixa, lenta e rápida. Sempre tínhamos ajuda ou de um estudante da BYU ou dos instrutores que nos davam dicas para melhor fazermos as dinâmicas.

Material com o qual treinamos. Luvas e bolas de beiseball e uma bola de basquete.
Terminadas as dinâmicas, fomos todos convidados a assistir uma demonstração do jogo de beseball, suas regras e dicas com o Scott Chiverton e a Heidi Arola. Eles nos mostraram como fazer arremessos, como utilizar o bastão, além da questão das bases. Assim que essa parte terminou, formamos uma só fila. Seria nossa vez de demonstrar nossas habilidades esportivas. Um por um, fomos chamados. Iriamos rebater. Eu estava nervosa, pois a prática de esportes geralmente não é o meu ponto forte, mas estava pronta quando minha vez chegou e fiz o que o meu melhor. 
Quando chegou ao final da linha, repetimos mais uma vez e então fomos divididos em dois times. Após a sugestão de nomes, ficou: Lizards x Killers. Jogamos uma partida e, embora não me venha a mente quem ganhou, lembro que foi uma experiência que uniu ainda mais o grupo.
Depois do beseball, continuamos nos times e cada um agora iria praticar dois esportes: American Football e Basketball. Eu já tinha assistido a alguns jogos através de filmes, seriados e mesmo lá na escola onde estudo, onde tanto há time de basquete como um grupo de estudantes que se interessa por futebol americano. 
Passamos um bom tempo praticando esses esportes, e quando mal percebemos, já estava na hora de seguir.

Eu e alunas da BYU logo após aula de esportes.
Immersioners e alunos da Brigham Young University após aula prática de esportes na Escola Americana.
Seguimos para o hotel e nos arrumamos rapidamente (tomar banhos ultra-rápidos acabou se tornando uma habilidade ao longo da semana). De volta ao lobby, caminhamos para o almoço no restaurante Chica Pitanga, que ficava logo atrás do Park Hotel. 

Fachada do restaurante Chica Pitanga.
Como o dia estava muito movimentado, não foi possível ficarmos em uma mesa só. Então ficamos em grupos em diversas mesas. Ah, mesmo no centro do restaurante, havia uma árvore que pouco a pouco se transformava de pintura em uma escultura muito bem detalhada. Depois do almoço, nos reunimos e seguimos para a varanda onde ficamos esperando os coordenadores para então seguirmos para o ônibus.

Árvore no meio do restaurante, com galho, frutos e folhas que saíam da pintura artesanalmente.
Almoço no Chica Pitanga.
Da esquerda para a direita: Felipe (CE), Cassiano (SE), Diana (RN), eu (RN) e Mayara (PE).
Esperando os demais immersioners para então seguir. Da esquerda para a direita: Kaio (BA), Diana (RN), eu (RN), Tâmara (BA) e Tarcísio (BA).
Quando todos já haviam chegado, seguimos então até uma esquina mais a frente onde ficaria melhor para o ônibus estacionar. Apesar de estar lá, tivemos de aguardar alguns minutos devido alguns ajustes que deveriam ser feitos. Só então embarcamos rumo ao Instituto Ricardo Brennand.

Antes de embarcar no ônibus rumo ao Instituto.
O caminho até o Instituto foi um pouco mais longo devido ao transito e por ele se situar na parte oposta da cidade. A estrada que nos levava até o Instituto tinha um ar europeu, com altas arvores ao lado. Ao chegarmos lá, fomos recepcionados por dois leões de pedra e um portão no estilo medieval.


À caminho do Instituto Ricardo Brennand. Na margem da estrada, altas palmeiras.

Eu em frente a um dos dois leões de pedra que guardam a entrada dos portões.
A Carmita Galvão (ABA) e o Edvaldo Amorim (Consulado Norte-americano), coordenadores que estavam conosco todo o momento, foram conseguir as entradas. Minutos depois, com os tickets em mãos, seguimos adiante. Ao longo da passarela de entrada, havia um lago e, logo adiante, ao longo do jardim, esculturas em exposição. Fomos em direção a pinacoteca, que tinha uma fonte em sua frente. 
Na entrada, os coordenadores avisaram que tínhamos aproximadamente 1 hora para percorremos toda a extensão da pinacoteca, do castelo e dos jardins, mas que no tempo exato deveríamos estar de volta à frente da pinacoteca para então seguirmos juntos para o jantar. Formei então uma dupla com o Kaio (BA), o que tornou o passeio mais rápido e seguro, uma vez que sempre estávamos juntos. Também foi avisado havia um guia esperando por nós, para nos dar maiores orientações, e por isso teríamos de ficar juntos nesse primeiro momento. 

Lago ao longo da passarela de entrada do Instituto.
Esculturas ao longo do jardim. 
Eu, em frente à fonte e à entrada da pinacoteca.
Entramos na pinacoteca e ficamos maravilhados com o que vimos. Os artefatos, as esculturas, os móveis... E o ambiente que dava um tom especial ao conjunto! Quando entramos, tiramos algumas fotos e seguimos para onde o guia estava nos esperando.






No salão de entrada do Instituto.

Fomos para uma sala onde as paredes eram inclinadas, e, ao longo delas, descansavam imeeeensos tapetes que traziam cenas do cotidiano do século XIX. O guia então chegou e nos explicou um pouco mais sobre o Instituto, que tudo tinha começado devido a paixão pela arte do Ricardo Brennand. 
Seguimos então para uma sala de vídeo, onde foi mostrada uma breve história do Instituto, bem como de Recife, da influência dos holandeses sobre a cidade. 

Immersioners seguem para a sala de vídeo.

Após esse vídeo, fomos lembrados de estar novamente no saguão da pinacoteca em uma hora. Depois, seguimos para um tour pelo Instituto. Segui com alguns immersioners, sempre alternando de 2 ou 3, o que fez com que fosse mais rápido a questão da visita e das fotos. Mesmo que separados e sendo a propriedade enorme (deem uma olhada no mapa ou mesmo faça um tour virtual através do site), encontrávamos com os outros grupos praticamente todo o instante. 

Esses livros foram produzidos há mais de um século e tratavam sobre a vida em terras brasileiras.
Eu sempre tinha visto globos como esse em filmes, documentários, mas é impressionante como tudo  se torna diferente, como tudo passa a captar mais sua atenção quando você o vê ao vivo.
Haviam diversas estantes como essas. Dentro delas, estavam miniaturas sobre a idade média feitas em  tipos diferentes de metal.
Fiquei apaixonada por esses vasos de porcelana. Cada detalhe era minunciosamente trabalhado.
Nesta sala haviam diversas esculturas dispostas no mesmo espaço e com iluminação especial. 
Essa tela gigantesca retratava o Recife antigo.
Entre uma ala e outra, antes de seguir para a exposição de cera que um pouco mais à frente. Mesmo no corredor, haviam lindas esculturas.
Segui então para outra ala da pinacoteca, onde havia uma representação com estátuas de cera da santa inquisição, sobre o Julgamento de Fouquet.

Cena em cera do Julgamento de Fouquet.

Miniatura do Taj Mahal que era encontrada na ala seguinte à da exposição de cera.
Café que havia logo à frente dos jardins e próximo a lojinha de souvenires
Por várias razões, a estrutura do Instituto me  fez lembrar  o cenário de alguns clássicos da literatura européia.
Castiçais dispostos em fileira logo antes da porta de acesso à ala seguinte do Instituto.
Explorei toda a extensão da pinacoteca e então resolvi seguir para o Museu Castelo São João onde havia um rico acervo de armas brancas.

Entrada do Museu.
Primeira ala da exposição no castelo. Você realmente sentia como se estivesse em um castelo medieval.
Espadas em exposição.
Essas espadas foram empunhadas por reis e condes. Elas eram envoltas por pedras preciosas, como diamante, ouro e prata.
Ala de exposição de artigos de guerra. Os lustres que pendiam do teto davam uma atmosfera mágica ao ambiente.

Além das exposições sobre o Brasil holandês e armas brancas, estava também havendo outra sobre as obras de Michelangelo. E foi para lá que eu segui. Havia diversas esculturas e também algumas aquarelas originais pintadas pelo próprio artista. Elas estavam um espaço reservado, com a temperatura e iluminação certa, devido serem de longa data.

Vista da entrada da exposição.
Reprodução de 'O Pensador', uma obra muito famosa de Auguste Rodin.
Havia uma ala com diversos cubos negros dispostos no chão sob um carpete igualmente escuro. No topo de cada um deles, havia a descrição iluminada de uma peça de Michelangelo.
Reprodução de escultura em lona.
Entrada/Saída da exposição.

Voltei então para o local onde tínhamos combinado de nos encontrar ao final. Estava sempre checando a hora para não atrasar. Alguns immersioners já estavam lá e pouco a pouco todos chegaram. 
A chuva tinha parado enquanto estávamos no Instituto, mas começava a retornar. Quando estávamos todos juntos, nos despedimos do Instituto e seguimos para o ônibus. O trânsito estava bastante movimentado e começou a chover bastante novamente. 
Estávamos indo para o jantar no Pin-Up Burgueria, do qual eu já tinha ouvido e estava curiosa para conhecer. 


Entrada da Pin-Up Burgueria.
Quando entrei, a primeira referência que me veio à mente foram aqueles restaurantes dos anos 60 nos Estados Unidos. Na verdade, Pin-Up faz referência a modelos e atrizes da época que, por terem fotos mais ousadas e em grande escala, influenciaram a cultura pop.



Vídeo feito dentro do Pin-Up Burgueria. Ambiente e cardápio.

Immersioners no Pin-Up Burgueria.
Esquerda: Gabriella (PI), Carmita Galvão (ABA) e Eduarda Muniz (ABA). Direita: eu (RN).

Fazia pouco tempo que tínhamos chegado ao Pin Up, quando recebemos alguns estudantes que, através de bolsas da Fulbright Comission, estavam se preparando para estudar nos Estados Unidos.
Ficamos muito felizes em recebê-los, e logo descobri que entre eles havia um potiguar que estava indo para uma Community College. Conversei bastante com ele e descobri que havia estudado no IFRN, mesma escola onde estudo, só que em um campus diferente. 
    Conversei bastante também com o Rodrigo, um pesquisador da área de biologia que estava indo fazer PhD na Universidade de Chicago. Muito simpático, começamos a conversar em inglês sobre as pesquisas que ele estava desenvolvendo e ligando fatores da biologia a essa pesquisa que consistia no desenvolvimento de animais mais férteis através da manipulação de alguns componentes celulares. Falamos sobre como isso implicaria não apenas nos aspectos físicos e biológicos, mas comportamentais. Comentamos sobre algumas pesquisas recentes, comparando-as a algumas já renomadas e aproveitei para tirar algumas dúvidas concernente a manipulação de genes e a questões éticas relacionadas ao assunto. Pouco a pouco, ambos começamos a ter dificuldade de continuar nos comunicando em inglês, isso porque, ao longo da conversa, passamos a usar muuuuuuitos termos técnicos para explicações e indagações, e, portanto, tivemos de continuar em português mesmo :)
  Conheci também o Prof. Luiz Valcov Loureiro, diretor executivo da Comissão Fulbright, com quem conversei sobre a visão da Comissão no concernente a educação multinacional, bem como também sobre questões de bolsas de estudos para pós-graduação, projetos de pesquisa, em quais áreas elas poderiam ser aplicadas e mesmo quem poderia se candidatar. Eu lembrava neste momento de alguns professores que conheço de grande potencial que com certeza brilhariam ao terem chances como essas. 
Quem também estava presente era a Heidi Arola, do Consulado norte-americano, com quem também tive a oportunidade de conversar durante o jantar. 

Luiz Valcov Loureio, Diretor Executivo da Comissão Fulbright, eu (RN), e Heidi Arola (US Consulate Public Affairs Officer).
Era aproximadamente 20:00hs quando tivemos de retornar ao hotel. Os estudantes e representantes que jantaram conosco também tiveram que correr devido o horário de seus voos. Desejamos boa viagem a eles e então nos despedimos.
Durante o retorno ao hotel, sentei ao lado da Carmita (ABA), com quem conversei animadamente sobre os projetos que desenvolvia, bem como expliquei um pouco sobre as pesquisas desenvolvidas pelo Rodrigo, com quem tínhamos jantado.
Chegando ao hotel, subi direto para o quarto. Como a Ísis (PE) tinha internet móvel, tive a oportunidade de pesquisar um pouco sobre o TELP, teste de proficiência ao qual nos submeteríamos pela manhã. Alguns immersioners também foram ao nosso quarto a fim de checar seus emails. 
Ao final do dia, estava exausta, embora mal conseguisse fechar os olhos lembrando de tudo o que tinha se passado até então. Mas eu precisava dormir urgentemente. Amanhã teríamos o TELP e uma programação igualmente recheada de atividades. 

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