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terça-feira, 11 de outubro de 2011

11 de Julho (Segunda-feira) – 1° Dia: ABA (Associação Brasil América) - Boa Viagem

        Às 6:30 a.m. o despertador tocou.  Pela janela, a chuva tinha deixado seu rastro.  Ela ainda caía fraca, pouco a pouco, e podia-se perceber o asfalto molhado, as nuvens pesadas no céu... sintomas de um dia que amanhecia preguiçoso. Paisagem essa que contrastava drasticamente com o dia intenso que estava a começar para os immersioners.
Vista da praia de Boa Viagem. Reparem como a vidraça está molhada, assim como as ruas e o asfalto lá embaixo.
     No 607, nos levantamos e começamos a acordar umas as outras para que todas tivessem tempo e se preparassem sem muita pressa para as atividades do dia. Uma a uma, Ísis (PE), Diana (RN) e eu nos aprontamos e esperamos umas pelas outras para descer até o refeitório.

Diana, Ísis e eu pouco antes de descermos para o café da manhã.
Encontramos alguns immersioners no lobby e outros no refeitório. Seguimos para a mesa e nos servimos. Não só variedade de alimentos era enorme com frutas, comidas regionais, sucos e diversos tipos de pães, bolos e queijos, mas também o ambiente era muito bem decorado. Nas paredes, haviam pintadas símbolos da região, e algumas cenas históricas aqui e ali.


Refeitório do Park Hotel.
Após o café da manhã, subimos rapidamente para pegar as bolsas e seguirmos. Às 8:30 a.m. já estávamos todos rumo à unidade de Boa Viagem da ABA. Como a chuva tinha parado um pouco, aproveitamos para conhecer um pouco mais de Recife, mesmo que rapidamente, através da janela do ônibus. Em menos de meia hora, estacionamos em frente ao prédio que durante a semana se tornaria muito familiar para nós.


Fachada da ABA - Unidade Boa Viagem


De repente, o sol resolveu brilhar um pouco, o que nos animou ainda mais! :)
Immersioners chegam à ABA - Boa Viagem. 
Fomos convidados a entrar no prédio e, quando todos já estavam lá dentro, seguimos para o auditório, em um dos andares superiores, onde ocorreria a nossa primeira atividade. A primeira coisa que notei ao chegar no piso do auditório, foram as estrelas que pendiam sobre as nossas cabeças, e que levavam  até a entrada da sala.

Estrelas que pendiam do teto no interior da ABA - Boa Viagem.
Immersioners na entrada do auditório. Observem as estrelas no teto!
Já dentro do auditório, escolhemos nossos lugares. Era um espaço bem amplo, muito bem planejado, chegando a lembrar rapidamente, pelo que vi em filmes e fotos, uma sala de aula norte-americana. Nas paredes, paisagens de diversas localidades dos Estados Unidos. Havia também uma mesa com alguns livros da biblioteca da ABA falando sobre os mais diferentes aspectos da cultura americana - culinária, música, cinema, esportes, história, etc. Á frente, uma mesa de conferência com uma tribuna da ABA Business Center que estava entre as bandeiras brasileira e norte-americana.

Eu e o Cassiano (SE) ao lado das bandeiras do Brasil e dos Estados Unidos da América e da tribuna do ABA Business Center.
Visão do auditório.
Mesa repleta de livros recepcionava os immersioners logo na entrada do auditório.
Ísis (PE) e eu (RN) pouco antes do início da abertura oficial.
Às 9:00hs a abertura oficial teve inicio com a Heidi Arola (Consulate Public Affairs Officer), quem falou sobre a importância e o apoio que o consulado davam a programas como o English Immersion USA e o Jovens Embaixadores, e também nos parabenizou por termos chegado tão perto deste sonho, por sermos exemplos onde vivemos. O Francisco Gomes de Mattos (conceituado doutor em linguistica aplicada, fundador da Associação Brasileira de Linguistica e ABA Board President), deu continuidade a este momento, salientando a importância do esforço e dedicação no concernente ao aprendizado de um novo idioma, da dedicação e determinação a fazer a diferença, bem como declarou que a ABA estaria sempre presente para apoiar iniciativas como essas.

 
Heidi Arola (Consulate Public Affairs Officer) abre a programação oficial do EIP 2011 com uma saudação de boas vindas aos estudantes. 
Francisco Gomes de Mattos fala aos immersioners.
Os immersioners aplaudiram as palavras de ambos, e então teve inicio a orientação do Programa com a Danyelle Marina  ( ABA & EducationUSA Adviser) e o Edvaldo Amorim (Consulado Norte-Americano em Recife). Recebemos a agenda de atividades do English Immersion USA 2011 - Recife (PE) com toda as atividades e horários do Programa, para que pudéssemos acompanhar a leitura e explanação que seria feita, assim como ter uma melhor preparação para as atividades com antecedência.


Agenda de atividades do English Immersion USA Recife 2011 com todos as atividades e horários do Programa.
Edvaldo Amorim (Consulado Norte-Americano em Recife) e Danyelle Marina (ABA & EducationUSA Adviser) fazem a apresentação oficial do English Immersion USA, as atividades propostas e seguem com orientações para tais.
Logo após esse momento, fomos apresentado à Renata Cardoso, professora da ABA, que realizaria algumas dinâmicas ice breakers conosco. Antes, no entanto, recebemos os kits do EIP 2011. 
Envolta por uma bandeira binacional Brasil-Estados Unidos, estava uma pasta com o símbolo do English Immersion USA 2011 que continha um bloco de anotações da ABA, canetas da EducationUSA, broches, vários panfletos informativos sobre Pernambuco e Recife,  suporte para mouse da EducationUSA, chaveiros, entre outros materiais. Também recebemos uma mensagem com algumas letras a preencher. 


Mensagem que recebemos para completar.
Ao preenchermos os espaços vazios com as letras devidas, descobriríamos que ela significava: 


"If one dream should fail and break into a thousand pieces, never be afraid to pick one of those pieces up and begin again."  - Flávia Weedn.

"Se um sonho falhar e se quebrar em mil pedaços, nunca tenha medo de pegar um desses pedaços e começar novamente." - Flávia Weedn.

Kit que recebemos, junto a mensagem já com os espaços preenchidos.
Pasta com os símbolos do English Immersion USA 2011, da ABA (Associação Brasil - América) e do Consulado dos Estados Unidos da América.
Ísis e eu com logo que recebemos as nossas bandeiras.
As dinâmicas então iriam começar. Primeiro, arrumamos as mesas em locais mais próximo às paredes a fim de liberar espaço para a realização das próximas atividades.
Como tínhamos ficado sentados por algum tempo, a primeira dinâmica foi para despertar. Começamos contando de 1 até 8 em inglês enquanto movimentávamos o braço direito a cada número falado, depois contávamos novamente e repetíamos o mesmo movimento com o esquerdo, com a perna direita e com a esquerda, um membro de cada vez. Em seguida, contamos de 1 até 4, depois de 1 até 2 e então apenas 1, sempre repetindo os movimentos e a ordem como eram executados. A primeira vez foi lenta, e então, gradualmente, a intensidade foi aumentando. Na última vez, estávamos tão ativos que uns chegaram a pular e todos aplaudiram ao final. Realmente uma dinâmica para despertar os sentidos. 
Foi então que a Renata pegou uma cesta com várias bolas de papel. Ela pediu que imaginássemos que cada uma delas fossem bolas de neve, o que sugere uma das brincadeiras de inverno mais conhecida de países com temperaturas mais amenas: guerra de bola de neve!  E essa seria a base para a próxima dinâmica. 
Ela então colocou um aparelho de som sobre a mesa, e explicou que enquanto a música estivesse tocando, deveríamos pegar a bola de neve mais próxima e jogarmos aleatoriamente no ar. Quando a música parasse, deveríamos pegar uma bola de neve e abri-lá. Isso porque dentro de cada uma havia perguntas que deveríamos fazer uns aos outros. Mas quando a musica começasse a tocar novamente, guerra de bola de neve!



Felipe (CE) e eu durante a dinâmica da bola de neve (snowball dynamic). 
Uma das perguntas que eu mais gostei de responder foi:
 "Se você tivesse o poder de mudar 3 coisas no mundo, o que mudaria?"
 Minha resposta-base:
"O descaso com a educação, as divergências entre nações e a situação das vitimas da miséria e injustiça que sofrem em silêncio ao redor do mundo."


Vídeo feito durante a Snowball dynamic.
Logo depois dessa dinâmica, tivemos outra; dessa vez em grupos, com mais diálogo e menos movimento -  para que não ficássemos tão cansados. Se não me falha a memória, seu título era "I've Never..." ("Eu Nunca..."), uma vez que se desenrolava da seguinte maneira: esparramávamos as mãos no ar e começavamos a dizer ordenadamente coisas que nunca tínhamos feito (I've never painted my hair, I've never traveled on a train, I've never studied Greek, etc. - Eu nunca pintei meu cabelo, eu nunca viajei de trem, eu nunca estudei grego, etc.) e aqueles que já tivessem realizado teriam de baixar um dos dedos. Vencia quem restasse com o maior número de dedos levantados ao final.

Dinâmica do "Eu Nunca" - "I've Never" Dynamic. Da esquerda pra  direita, Ísis (PE) [ de costas], eu, Cassiano (SE) e Felipe (CE). 
Após essa dinâmica, tivemos o nosso primeiro coffebreak. Havia salgados com refrigerantes e sucos nos esperando do lado de fora do auditório. Aproveitamos para conversar um pouco mais uns com os outros e nos preparar para as demais atividades.

Immersioners após primeiras atividades e antes de sair para o coffebreak
Mesa de salgados para o primeiro coffebreak do Programa. 
Immersioners durante o intervalo.
Às 10:45 a.m., rearrumamos as mesas, pegamos nossos pertences e fomos direcionados a outra sala em um andar mais próximo ao térreo para a próxima atividade. Aprenderíamos o que era, como fazer e desenvolver um Action Plan (Plano de Ação) com a Christina Pope (Fulbright ETA) e a Danyelle Marina (ABA & EducationUSA Adviser).

Immersioners, minutos antes da aula sobre Action Plan ter início.
Foi através da apresentação de um video, que representava ações desenvolvidas pela ONG Bike & Build, que a aula iniciou. Esta ONG, cujo o nome em português equivale a algo como "Bicicleta e Construção", é composta por jovens adultos voluntários que viajam de bicicleta por todo a extensão dos Estados Unidos a fim de promover a construção de casas a preços acessíveis.  


Vídeo de apresentação 2011 da Bike & Build

Já cientes das ações desenvolvidas pela ONG, nós iriamos agora ver como foi que tudo começou acontecer, como foi traçado seu plano de ação. Foi então que Miss Pope começou a escrever os seguintes passos no cartaz:

1 - Identify the issue, challenge or problem to be addressed.

2 - Evaluate the issue.

3 - Develop a mission statement.

4 - Create Goals.

5 - Construct the action steps.

Ao longo da aula, tomando por base a B&B, discutimos cada um desses passos. Recebemos também duas pequenas apostilas com cada tópico acima mais elaborado, para que tivessemos uma visão melhor do que teria de ser feito. Fomos também informados que cada  immersioner teria a tarefa de criar seu próprio  action plan e apresentá-lo na Sexta-feira (15/07) sob o tema "My Idea to Change the World". E não perdemos tempo. Na última parte da aula começamos a elaborar em grupo alguns cartazes tendo por base o tópico 1: Identify the issue, challenge or problem to be addressed (Identifique a questão, desafio ou problema a ser resolvido). Escrevemos nos cartazes sobre os problemas que achávamos mais emergentes e urgentes em nossas comunidades. 

Cassiano (SE), Felipe (CE), Ana Paloma (MA) e Natan (PI) preparando cartazes.

Clarisse (CE), Diana (RN) e Bia (RN) desenvolvem seus cartazes.
Ao final, entregamos os cartazes e começamos a pensar nas apresentações que seriam feitas ao final da semana. Todos estavam muito animados com as possibilidades.

Immersioners e Chistina Pope, após a aula sobre Action Plans.
Era por volta do meio dia quando descemos para o térreo da ABA. Embarcamos novamente no ônibus e seguimos em direção ao Parraxaxá, restaurante de comida regional que ficava em Boa Viagem onde iríamos almoçar. Sabores de todo o nordeste estavam no cardápio!


Entrada do Parraxaxá.
Para ter acesso ao site do restaurante, clique aqui. (Fonte da imagem: Google)
Almocei rapidamente e aproveitei para revisar a pesquisa sobre a apresentação que faríamos sobre a US Southern Region (Região Sul dos Estados Unidos) logo mais à tarde, e assim que o almoço terminou, retornamos para a ABA - Boa Viagem e seguimos para o auditório.
Às 14:00hs teve inicio a aula sobre Geografia dos Estados Unidos com o Scott Chiverton (Senior English Fellow) e a Christina Pope. A aula começou com um vídeo sobre os diferentes sotaques nas diferentes regiões da América, alguns sotaques eram familiares, enquanto outros bastante diferentes. Foi a primeira vez que tive uma noção tão real de que, assim como o português, o inglês tem suas diferentes nuances e sotaques variando de local a local.


"American Tongues" - vídeo apresentado na abertura da aula.
Este vídeo é a abertura de um documentário sobre os diversos sotaques do inglês nos Estados Unidos, chamado 'American Tongues Excerpt'. Devido a questão do tempo, apenas o vídeo inicial foi apresentado, mas, caso queiram continuar assistindo, seguem os links para as demais partes (em inglês): primeira parte, segunda parte, terceira parte.

Logo após esse vídeo, foi falado sobre a questão das diferenças regionais, de hábitos, costumes, sotaques, etc., entre regiões dos EUA e que isso acabava por se tornar característica marcante de cada local. E tomando por base este pensamento, fomos convidados a fazer uma outra dinâmica com os diversos quadros colocados nas paredes  por toda a sala com cenas do contidiano norte-americano. 
Essa dinâmica funcionava assim: uma parte dos immersioners ficou com cada gravura e a outra ficava alternando de quadro, como uma rotativa de imagem. A tarefa era discutir sobre a cena e, ao final, dar um título e identificar a onde e o que estava acontecendo. Fiquei no grupo dos immersioners que estavam com uma gravura especifica. A minha mostrava algumas crianças proximas a um ônibus amarelo escolar, mas haviam diveeersas situações, como um mercado público, uma barbearia, etc.
Após essa dinâmica fomos então para a parte da apresentação. A principio, todos estávamos nervosos pois não sabíamos como esse momento seria, talvez por apresentação multimídia, individual ou grupal mesmo. Mas tudo fluiu mais do que dinamicamente. Fomos reunidos em grupos de 4 estudantes que tinham estudado sobre diferentes regiões e primeiramente conversamos entre nós sobre o que tínhamos pesquisado ao mesmo tempo que comparávamos com o das outras regiões. Depois, cada um teve a oportunidade de falar um pouco sobre um aspecto da região abordada. Na minha vez, dei preferencia as questões culturais e suas origens, um dos tópicos que me encantaram enquanto eu pesquisava, e falei sobre algumas curiosidades da região sul.
Depois desse momento, tivemos então mais um coffebreak e fomos direcionados em seguida a outra sala, a mesma onde a aula sobre action plans tinha acontecido pela manhã.
Por volta das 15:45hs, iniciou-se a aula sobre Sistema de Educacao e vida no campus universitário, incluindo voluntariado, com a Danyelle Marina e a Christina Pope.
Tivemos então a oportunidade de aprender mais sobre onde poderíamos encontrar auxílio na jornada rumo a universidades norte-americanas, tais como a EducationUSA. E também recebemos maiores informações sobre essas instituições. Ficamos sabendo, por exemplo, que a EducationUSA tem mais de 450 escritórios ao redor do mundo, e que mais de 20 deles estão no Brasil e contam com parceiros como o IBEU/UNIFOR em Fortaleza (CE), o ACBEU em Salvador (BA) e a própria ABA em Recife(PE).


Danyelle Marina (ABA & EducationUSA Adviser) fala sobre como ter acesso a informações e meios para iniciar a jornada rumo a universidades norte-americanas.
Foi explicada também as diferenças entre as grades de ensino no Brasil e nos Estados Unidos. A diferença entre undergraduated (o que equivaleria ao curso de graduação no Brasil) e ao graduated (pós-graduação); a questão do porquê de cursos como  os de medicina, medicina veterinária e direito serem possiveis somente após o undergraduated, e mesmo a questão dos quatro anos de high school (ensino médio, que aqui no Brasil normalmente dura 3 anos, com exceção dos ensinos integrados técnicos, 4).
Também foi feita uma apresentação sobre os diversos tipos de universidades norte-americanas como Ivy League, Liberal Arts, Women's, Community Colleges, etc., e deu uma visão maior sobre as possibilidades de cada uma.

Christina Pope (Fulbright ETA) fala sobre os diferentes tipos de faculdades nos Estados Unidos.
As provas como TELP, TOELF, SAT, ACT, também foram mencionadas e explicadas de acordo com seus formatos e finalidades, bem como oportunidades de bolsas de estudos através de programas como o Opportunitty Grants e o ILRio. 
Assim que acabou a apresentação, eu e alguns immersioners fizemos algumas perguntas e tiramos algumas dúvidas tanto com a Danyelle como a Christina. Era um novo mundo que se abria ante a  nós. Mas o tempo... Sempre ele!
Tivemos então que seguir para o ônibus e voltar para o hotel. Às 19:00hs estávamos prontos no lobby para então irmos jantar.

Immersioners no lobby do hotel antes de saírem para jantar.
Seguimos então para a Pizzaria Armazém Guimarães e, ainda no caminho, ficamos sabendo que teríamos a oportunidade de conhecer alguns diplomatas que trabalhavam no Consulado de Recife que viriam para jantar conosco. Ao chegarmos lá havia uma mesa gigante em forma de U reservada para nós. Pouco depois, os diplomatas começaram a chegar. Eles foram super simpáticos, conversando conosco, perguntando sobre nós, sobre o que estávamos achando de Recife até então... E nós também queríamos saber sobre eles! Tinha me sentado perto de uma diplomata chamada Elizabeth, que contou que tinha estudado Relações Internacionais, o que me fez sonhar alto, uma vez que este curso está na lista das minhas prioridades acadêmicas. 



Da esquerda pra direita: Clarisse (CE), eu (RN), Elizabeth (Consulado dos EUA em Recife), Gabriella (PI) e Felipe (CE).

Além do jantar e da conversa que fluía, de repente chegou um bolo e todos cantamos parabéns: era aniversário do immersioner Cláudio (BA) e isso não podíamos deixar passar em branco!


Vídeo do aniversário do Cláudio.

Celebrando o aniversário do immersioner Claúdio (BA) .
Retornamos ao hotel por volta das 21:30hs. No ônibus, ainda conversavamos bastante sobre o dia, as aulas, o jantar, as pessoas que conhecemos.
O dia tinha sido longo, estava exausta. Mesmo assim, consegui acesso a internet e ainda fiz uma rápida pesquisa sobre uma universidade sobre a qual tinha conversado durante o jantar com alguns dos diplomatas. Com certeza, no futuro ainda iria passar horas a fio buscando mais informações sobre esta. Mas meu corpo reclamava. Eu realmente estava cansada, e o dia amanhã prometia!
Quando deitei, minha cabeça girava, girava, girava.... mas de felicidade. Em um só dia eu fui apresentada a tantas possibilidades, a tantas maneiras de perseguir meus sonhos. Pensei em trazer tudo o que eu aprendi, em compartilhar tudo isso com aqueles que talvez pensem que é impossível ou que possibilidades assim não existem. 
Ah, eu pensei; na verdade, sonhei. E um dia alguém me disse que se você é capaz de sonhar, é porque você é capaz de tornar este sonho real. 

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